A dor visceral tem origem nos órgãos internos advinda de situações como
inflamações, infecções, perturbações da motibilidade dos órgãos, alterações
no suporte sanguíneo e nos neurotransmissores além de reações químicas.
Este tipo de dor indica um desequilíbrio da função dos órgãos, podendo ser
reversível ou em outros quadros associada a questões de maior preocupação
como doenças de gravidade que oferecem risco à vida.
A dor visceral geralmente é tida por classificação como uma dor difusa e mal
localizada. Além da relação com tensão ou distensão nos órgãos ela também pode
ser desencadeada por processos emocionais como crises de ansiedade e preocupação.
Órgãos como estômago, fígado, vesícula biliar costumam estar associados à ansiedade,
irritabilidade, preocupações e outras emoções que fazem com que as vísceras entrem
em funcionamento, contrações e liberação de substâncias desnecessariamente. Exemplo comum é o estômago. Diante de um estresse, a descarga de neurotransmissores ativa o órgão, que libera ácidos por acreditar que a tensão direcionada a ele, por meio de contrações, se deve a algum alimento que está sendo processado. Porém, sem alimento o ácido liberado é absorvido nas paredes do estômago, irritando as mesmas, gerando processos inflamatórios, gastrite e em casos mais graves úlceras.
Além destas situações a dor visceral pode não ser evocada pela víscera e ter relação com as raízes torácicas que inervam o abdômen.
:: Dor - A dor de origem visceral
Dor – Aula 08
por Diego Carlos Marquete
Recapitulando:
A dor de origem visceral pode estar associada a inflamações, infeccções e motilidade.
Motilidade é a capacidade de o órgão executar seu movimento fisiológico.
As emoções afetam os órgãos por desencadear contrações nos mesmos.
Órgãos como o estômago liberam ácido para decompor os alimentos. Caso não tenha alimento este ácido agride a parede do estômago desencadeando dor e disfunção.